segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Tecnologia através da língua

Por Nadja Medeiros


Parece bem estranho, mas o BrainPort, aparelho ainda em fase de testes, é o novo método que está sendo usado para dar às pessoas com deficiência visual a esperança de enxergar.
Aprimorado pelo engenheiro biomédico da Universidade de Wisconsin e co-inventor da tecnologia BrainPort Mitch Tyle, o mecanismo de informação sensorial inicial (a língua ou os olhos) envia os dados visuais para o cérebro, onde eles são processados e interpretados para formar as imagens. É uma forma de estimulação eletrotátil para aumento ou substituição sensorial, uma área de estudo que envolve o uso da corrente elétrica codificada para representar as informações sensoriais (as informações que uma pessoa não pode receber por meio dos canais normais) aplicando essa corrente à pele, que envia a informação ao cérebro. O cérebro aprende a interpretar essa informação sensorial como se fosse enviada através do canal tradicional para cada dado. Nas décadas de 60 e 70, esse processo foi assunto de pesquisa pioneira na substituição sensorial no Instituto Smith-Kettlewell liderado por Paul Bach-y-Rita, mestre, professor de ortopedia e reabilitação e engenharia biomédica na Universidade de Wisconsin, Madison. Agora é a base para a tecnologia do BrainPort da Wicab (Dr. Bach-y-Rita é também cientista-chefe e presidente da Wicab). “É um grande mistério a maneira como esse processo funciona, mas o cérebro pode fazer isso se você lhe der a informação correta". afirma Mitch.
Os pacientes que testaram o produto, nos Estados Unidos e Argentina, por exemplo, já demonstram enormes avanços. Eles conseguem identificar letras e números, jogar jogo da velha abrir portas e pegar talheres sem ter que tatear pela mesa.

Para saber mais desta tecnologia, acesse nossa fonte de pesquisa:

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